Para conscientizar a população e chamar a atenção sobre a causa animal, o VegFest contou com a presença de ONGs que lutam contra o abandono e a negligência dos direitos animais.
Destaque para a participação da AMPARA – maior ONG de proteção animal do Brasil, que ajuda cerca de 650 ONGs de animais, com arrecadações de fundos, doações de ração e castração.
A ONG acredita que a conscientização deve acontecer desde a educação das crianças até os adultos, e para isso promove campanhas como a “somos todos vira-latas”. De acordo com Karina Certeza, gerente da Ampara Store, loja conceito da instituição, “a campanha mostra às pessoas que o cão SRD (Sem Raça Definida) também é um animal normal como qualquer outro cão, que precisa de afeto e cuidados. Para nós, essa visibilidade, dentro do VegFest é muito importante, é algo de maior que podemos fazer pelos animais, tanto para os pets quanto para os animais selvagens”.
Há 31 anos, os animais transformam a vida de Silvia Pompeu e Marcos Pompeu, fundadores do Rancho dos Gnomos. A ONG trabalha arduamente para amenizar o sofrimento dos animais, e a convite da Sociedade Vegetariana Brasileira – SVB, participam do VegFest. Para Silvia, “esse convite foi muito significativo, porque além da conscientização que passamos para as pessoas pró veganismo, temos a oportunidade de mostrar o nosso trabalho e os produtos que fazem parte da sustentabilidade dos animais no Rancho dos Gnomos”.
A maior parte dos animais resgatados pelo Rancho dos Gnomos são exóticos e silvestres de grande porte com ênfase maior nos ursos, muito em prol de Rowena, a primeira ursa resgatada pelo rancho. Ela foi considerada a ursa mais triste do mundo pela mídia e isso fez com que a população abrisse os olhos para o sofrimento da espécie, que muitas vezes são explorados em circos e zoológicos. Esses animais, cujo habitat natural são países de clima mais frio, foram encontrados no nordeste do Brasil.
“Por meio dos animais, conseguimos atingir as pessoas para o veganismo, pois o animal desperta essa compaixão em nós, independente da espécie. É uma porta de entrada para falar e conscientizar as pessoas em relação ao amor pelos animais, seja ele qual for. Não dá para falar de animais sem considerar o veganismo, que é a base para grandes mudanças”, diz Silvia Pompeu.