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O vegano precisa se colocar no lugar do outro para poder lutar contra o preconceito

O vegano precisa se colocar no lugar do outro para poder lutar contra o preconceito
22 de março de 2024

Nascida em Joinville (SC) em uma família gaúcha e que sempre adorou carnes, Alana Rox desde pequena foi vegetariana. Em 2004 tornou-se vegana após se mudar para São Paulo. Escritora e influencer digital, ela reconhece que há muitas dificuldades para “pessoas que vivem esse movimento, que vai muito além das comidas”.

Em sua palestra “Como ser Vegana em um Mundo não Vegano: saúde, propósito e espiritualidade”, Alana lembrou que sempre foi bastante difícil a convivência com os familiares, tendo que enfrentar brincadeiras e piadinhas na hora da refeição. “Na ceia de Natal todos os anos via os ‘cadáveres’ de aves na mesa e tinha que me refugiar no banheiro para chorar, pois me sentia muito triste”. Mesmo assim, a ativista defende que “o vegano precisa se colocar no lugar do outro para entender o que se passa e tentar mudar essa situação”.

Hoje ela reconhece que tem, aos poucos, conseguido mudar essa situação familiar. “Já aceitam melhor a minha posição e já há mudanças também nos hábitos alimentares”, afirmou. “Também compreende que nossa luta é pelo bem estar dos animais que são maltratados, agredidos e mortos para satisfazer o ser humano”.

Autora dos livros “Diário de Uma Vegana 1 e 2”, Alana faz ativismo culinário e cria receitas fáceis, rápidas e baratas e também como criar cosméticos e produtos de limpeza naturais livres de químicas e crueldade.  Atualmente é embaixadora da ONG Mercy for Animals Brasil e também da marca BAIMS Brasil.

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